Praticamente todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem
animal, mas mesmo assim os índices não são altos. Para se ter uma ideia,
o que fornece maior quantidade da substância é o salmão, com apenas
6,85% das necessidades diárias em uma porção de 100 gramas.
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Apesar de a exposição ao sol ser a forma mais eficar de sintetizar a
vitamina D no organismo, dermatologistas alertam para perigos dos raios
UVB, indicando se expor ao sol apenas antes das 9h e após às15h |
E entre os alimentos fontes de vitamina D, a nutricionista Mychelle
Kitchiadestaca os peixes, como a sardinha, óleo de fígado de bacalhau e
alguns tipos de cogumelos. De acordo com ela, o mais recomendado é aliar
uma dieta rica nesses alimentos fontes com a exposição ao sol.
“Existem
muitas controvérsias com relação à exposição solar, pelo prejuízo de
alguns raios ultravioletas, que poderiam prejudicar a pele. E a gente
sabe que a exposição solar é uma das principais fontes para a
transformação dessa vitamina D para a gente ter uma absorção
potencializada. Então, você associando a exposição solar e alguns
alimentos na dieta do paciente, você garante, realmente, a diminuição
dessa deficiência”, indica a nutricionista.
Caso não consiga se beneficiar através da dieta ou do sol, existem
também a alternativa dos suplementos indicados para a reposição da
vitamina. Mychelle Kytchia indica aqueles veiculados em óleos, como o de
amendoim e o de milho. Ela recomenda, porém, fazer um monitoramento e
realizar exames laboratoriais para detectar uma possível carência
vitamínica.
“Hoje a gente mensura nos pacientes a 25-hidroxi
vitamina D. Não é a vitamina D na forma ativa, mas a que tem a melhor
vida dentro do organismo. Então, é pertinente que o paciente tenha
níveis acima de 50, principalmente se ele tem histórico de câncer de
mama, de obesidade”, afirma Mychelle.
O acompanhamento por um
médico ou nutricionista é fundamental para evitar uma sobrecarga de
vitamina D no organismo, pois existem riscos de ocorrer uma elevação da
concetração de cálcio no sangue, o que pode provocar a calcificação de
vários tecidos, afetando principalmente os rins.
Estudos recentes
comprovam que o estilo de vida contemporâneo de trabalhar em ambientes
fechados por muito, sem se expor à luz do sol, tem contribuído para o
aumento de casos ligados à carência de vitamina D no mundo inteiro. A
desinformação sobre o assunto só piora a situação. A melhor forma de
descobrir se você tem algum nível de deficiência de vitamina D é fazer
um exame de sangue.
Agora, um pouco de história: a denominação
‘vitamina D’ surgiu em 1922, pois acreditava-se, à época, que ela só
poderia ser obtida através da alimentação. Também foi batizada de D por
ter sido a quarta vitamina descoberta após a A, B e C.