quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ideal é aliar alimentos fontes e exposição ao sol

Praticamente todos os alimentos fontes de vitamina D são de origem animal, mas mesmo assim os índices não são altos. Para se ter uma ideia, o que fornece maior quantidade da substância é o salmão, com apenas 6,85% das necessidades diárias em uma porção de 100 gramas.
Apesar de a exposição ao sol ser a forma mais eficar de sintetizar a vitamina D no organismo, dermatologistas alertam para perigos dos raios UVB, indicando se expor ao sol apenas antes das 9h e  após às15h
 E entre os alimentos fontes de vitamina D, a nutricionista Mychelle Kitchiadestaca os peixes, como a sardinha, óleo de fígado de bacalhau e alguns tipos de cogumelos. De acordo com ela, o mais recomendado é aliar uma dieta rica nesses alimentos fontes com a exposição ao sol.

“Existem muitas controvérsias com relação à exposição solar, pelo prejuízo de alguns raios ultravioletas, que poderiam prejudicar a pele. E a gente sabe que a exposição solar é uma das principais fontes para a transformação dessa vitamina D para a gente ter uma absorção potencializada. Então, você associando a exposição solar e alguns alimentos na dieta do paciente, você garante, realmente, a diminuição dessa deficiência”, indica a nutricionista.

Caso não consiga se beneficiar através da dieta ou do sol, existem também a alternativa dos suplementos indicados para a reposição da vitamina. Mychelle Kytchia indica aqueles veiculados em óleos, como o de amendoim e o de milho. Ela recomenda, porém, fazer um monitoramento e realizar exames laboratoriais para detectar uma possível carência vitamínica.

“Hoje a gente mensura nos pacientes a 25-hidroxi vitamina D. Não é a vitamina D na forma ativa, mas a que tem a melhor vida dentro do organismo. Então, é pertinente que o paciente tenha níveis acima de 50, principalmente se ele tem histórico de câncer de mama, de obesidade”, afirma Mychelle.

O acompanhamento por um médico ou nutricionista é fundamental para evitar uma sobrecarga de vitamina D no organismo, pois existem riscos de ocorrer uma elevação da concetração de cálcio no sangue, o que pode provocar a calcificação de vários tecidos, afetando principalmente os rins.

Estudos recentes comprovam que o estilo de vida contemporâneo de trabalhar em ambientes fechados por muito, sem se expor à luz do sol, tem contribuído para o aumento de casos ligados à carência de vitamina D no mundo inteiro. A desinformação sobre o assunto só piora a situação. A melhor forma de descobrir se você tem algum nível de deficiência de vitamina D é fazer um exame de sangue.

Agora, um pouco de história: a denominação ‘vitamina D’ surgiu em 1922, pois acreditava-se, à época, que ela só poderia ser obtida através da alimentação. Também foi batizada de D por ter sido a quarta vitamina descoberta após a A, B e C.


 

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