terça-feira, 26 de maio de 2015

Metade da população poderá desenvolver algum tipo de transtorno mental na vida

A previsão é ameaçadora: aproximadamente 50% da população mundial poderá desenvolver algum tipo de transtorno mental em determinado momento da vida, afetando diretamente nos relacionamentos pessoais. Essa possibilidade é descrita pelo psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro Augusto Cury, autor de livros publicados em mais de 60 países, que completa afirmando que, desse total, somente uma pequena parte irá procurar e receber tratamento adequado.
Para ele, poucas pessoas têm segurança emocional e situações geradoras de estresse, como dificuldades no relacionamento com outras pessoas, como problemas e conflitos no trabalho e na família, violência urbana, bullying, o alto nível de perfeccionismo, intolerância e a necessidade neurótica de controle sobre o outro são algumas das coisas que contribuem para o aparecimento de transtornos.
“As pessoas têm seguros de todas as coisas: carro, casa, vida, mas ninguém tem um seguro para a emoção, até porque é difícil segurá-la. Não sabemos como aumentar a compreensão sobre o outro. Temos que entender que por trás de uma pessoa que fere, há um pessoa ferida. As pessoas devem se doar e diminuir a expectativas do retornos. Ninguém vai nos machucar mais do que as pessoas em que mais apostamos: filhos, parceiros, pais, amigos e pessoas íntimas”, explicou.

O psiquiatra revela a presença perigosa do “agiota da emoção”, que são as pessoas que se doam para os outros e que têm a necessidade neurótica de controle sobre o outro.  Há também aqueles que cobram demais de si mesmos. Os primeiros querem e que têm a necessidade de que o outro seja à sua imagem e semelhança, que cobram, punem, chantageiam, pressionam causando danos às habilidades sócio emocionais. Já os do segundo grupo são ótimos para a sociedade, porque cobram muito de si mesmos, mas não conseguem relaxar com os próprios erros.

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