quarta-feira, 28 de julho de 2010

Fundação José Augusto analisa convênio com o HPPSL



Durante a manhã desta terça – feira (27) o Hospital Severino Lopes recebeu a visita do presidente da Fundação Jose Augusto, Crispiniano Neto. Na ocasião também estiveram presentes Sérgio Farias, diretor do Instituto de Música Waldemar de Almeida e o roteirista e coordenador do projeto Nós na Tela, Geraldo Cavalcanti.   
A visita aconteceu a partir do convite feito pela equipe do setor de lazer e qualidade de vida do hospital, com o intuito de  programar novas atividades e apresentações artísticas e culturais na instituição. Durante o encontro foi analisada a possibilidade de celebrar um convênio entre a Sociedade Professor Heitor Carrilho, instituição filantropica mantenedora do hospital,  e a Fundação José Augusto dentro da política cultural do Governo do Estado. 
Ao final da visita pelas dependências do hospital houve uma reunião entre uma equipe do HPPSL e os membros da Fundação José Augusto na qual foram discutidas as possibilidades de implementação de novas atividades musicais, teatrais, literárias e na área de cinema.Também foram sugeridas apresentações culturais de artistas integrantes da Fudanção, bem como oficinas de contação de histórias, de confecção de instrumentos musicais, projetos de musicoterapia individuais para pacientes, entre outras. 

“Vamos estudar as possibilidades, coisas simples mais que fazem a diferença. Esse é o passo inicial”, afirmou Crispiniano interessado em contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Bienal Nacional de Teatro começa nesta quinta em Natal; confira programação

A partir de quinta  até 2 de agosto,  a capital potiguar, juntamente com Mossoró, recebe a 1ª Bienal Nacional de Teatro Potiguar. O evento que tem como objetivo estimular, dialogar e fortalecer as produções teatrais e as políticas para o teatro, além de promover o contato entre artistas e descobrir talentos. A programação contará, simultaneamente, com 17 espetáculos de todo o país, sendo cinco adultos, cinco infantis e sete de rua. Os espetáculos de rua acontecem em Mossoró e os demais no Teatro Alberto Maranhão, em Natal.
 
O curador e coordenador geral do evento, Judilson Dias, ressaltou o ineditismo da Bienal. "Apesar de o Brasil contar com excelentes profissionaisdo universo das artes, eventos desta grandiosidade e gratuitos, ainda são raros. Com o patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro, além da Lei de Incentivo a Cultura Câmara Cascudo do Governo do Estado, através da Fundação José Augusto, foi possível concretizar o evento", afirma.

Entre as companhias participantes estão: Alegria Alegria, Coletivo de Atores à Deriva e Trotamundos (Natal); O Pessoal do Tarará, Bagana de Teatro e Grupo Arruaça de Teatro (Mossoró); Agitada Gang, Oxente de Atividades Culturais e Trupe Arlequim (João Pessoa); Cabriola Cia de Teatro (Salvador); Desclassificáveis (Macapá) e Poste Soluções Luminosas (Recife).


As oficinas E o palhaço quem é? (de Beto Vieira) e Preparação Corporal para Atores (de Rodrigo Silbat) serão realizadas nos dias 30 e 31 de julho e 2 de agosto, em Mossoró, das 9h às 12h (local a confirmar). Já em Natal, a oficina Interpretação para atores (de Henrique Fontes) ocorrerá nos mesmos dias, também das 9 às 12h (local a confirmar).

Toda a programação é gratuita e os interessados podem obter informações através do email judilsondias@gmail.com ou pelo celular (84) 88547396.

Programação:


POLO NATAL:


QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO

19h30 - ABERTURA OFICIAL
20h - ADULTO
Teatro Alberto Maranhão
Cia: Agitada Gang
Espetáculo: Como nasce um cabra da peste

SEXTA- FEIRA 30 DE JULHO

15h - INFATIL / DEBATE
Teatro Alberto Maranhão:
Cia: Oxente de Atividades Culturais
Espetáculo: E quem quiser que conte outra

19h30- Lançamento do Livro: A Educação Informal para o Teatro - Ecos da ação de Entidades Civis de Pernambuco.

Autor: Didha Pereira/Recife
Local: Teatro Alberto Maranhão

20h30 - ADULTO/ DEBATE

Teatro Alberto Maranhão
Grupo: Arlequim Trupe de Circo-Teatro e Grupo Experimental Cena Aberta - GECA
Espetáculo: Nada, Nenhum e Ninguém

SABADO 31 DE JULHO

15h - INFANTIL/ DEBATE
Teatro Alberto maranhão
Grupo: Cabriola Cia de Teatro
Espetáculo: Quem Conta, Faz-de-Conta!

20h - ADULTO/ DEBATE

Teatro Alberto Maranhão
Espetáculo: A Mar Aberto

DOMINGO 1º DE AGOSTO

15h - ADULTO/ DEBATE
Teatro Alberto Maranhão
Grupo: Poste Soluções luminosas
Espetáculo: Cordel do Amor Sem Fim
20h - ADULTO/ DEBATE
Teatro Alberto maranhão
Grupo: Desclassificáveis
Espetáculo: Desclassificáveis

SEGUNDA 2 DE AGOSTO

15h - INFANTIL/ DEBATE
Teatro Alberto Maranhão
Grupo: Pedro Portugal Produções
Espetáculo: Guerreiros da Bagunça

20h - Cerimônia de encerramento e entrega da premiação 1ª Bienal Nacional de Teatro Potiguar Trofeu Lenício Queiroga.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Planejar é receita para equilíbrio

O hábito de monitorar o orçamento doméstico, controlando os gastos para que eles sejam compatíveis com a receita familiar, podem representar uma economia de 15% ao final de cada mês. Dessa forma, pequenas mudanças de comportamento, visando diminuir os gastos em energia, água e luz, são capazes de transformar um devedor em investidor. É o que garante o professor de finanças e risco da Faculdade Natalense para o Desenvolvimento do RN (Farn), Márcio Brito.

Com as despesas de alimentação, habitação e transporte correspondendo a 75,3% do consumo médio mensal das famílias brasileiras, o professor afirma que planejamento é essencial para garantir o equilíbrio financeiro. “É preciso dedicar atenção às pequenas coisas, pois os artigos supérfluos destroem muito a renda. Antes de qualquer compra, todo mundo deve avaliar se aquilo é realmente necessário”,  ressalta.

Realizar o cálculo do orçamento familiar é dimensionar as entradas e saídas mensais de dinheiro. Márcio Brito ensina que deve ser posto o total de rendimentos e em seguida, devem ser registrados todos os gastos, por menores que sejam. Para ele, quem compra supérfluo vende o necessário e realizar o dimensionamento dos gastos é o que possibilita um controle eficiente do orçamento. “Fazer esse planejamento é uma questão de educação, é um hábito que deveria ser incentivado nas instituições de ensino, a partir da educação infantil. Mas isso não ocorre e os brasileiros hoje gastam muito mal”, lamenta o professor de finanças.

Por não haver o hábito de planejar, avalia Brito, 75% das famílias brasileiras estão endividadas atualmente. De acordo com ele, essa realidade é resultado também de um excessivo incentivo ao consumo, que está ocorrendo no país, principalmente após o período de crise financeira que atingiu a economia mundial entre o final de 2008 e meados de 2009.

Na visão do professor de finanças, o consumidor tem sido cada vez mais pressionado a comprar. Ele cita como exemplo o fato de que nas lojas de departamento, os caixas insistem para que o cliente divida o pagamento em seis ou sete vezes, a cada compra. “O problema é que em muitos casos, aquele cliente não tem lastro suficiente para consumir. As pessoas precisam acordar e perceber que não dá para usar cartão de crédito e cheque especial como se fizessem parte do salário”, conclui.

Controle

Ter parte considerável do orçamento voltada aos gastos com alimentação é uma realidade na família do professor aposentado Césio Ribeiro Dantas. Ele conta que uma das estratégias para economizar é ir ao supermercado várias vezes ao mês e fazer compras pequenas, pois com a estabilização da economia brasileira, que teve início na década de 1990, é possível planejar e aproveitar promoções. “Acontece que agora a gente percebe mais claramente o quanto as coisas ficam caras. Há alguns anos, uma compra que se fazia utilizando o carrinho grande do supermercado dava no máximo R$ 100, mas hoje, no carrinho pequeno dá bem mais do que isso. Posso dizer que o carro que eu tenho mais medo é o de supermercado”, afirma.

Para não perder o controle, Césio se baseia na receita total da família e subtrai despesas fixas, como água, energia, telefone e TV a cabo. O aposentado inclui ainda nessa conta, os gastos com itens classificados de extra por ele, como cartão de crédito, lazer e manutenção do veículo, consideradas extra. “Não faço esse planejamento sempre, pois estou acostumado e já sei o quanto posso gastar por mês. Mas se não tivéssemos um controle, as dívidas ficariam gigantescas”, avalia.

Economia doméstica é prática diária

Na família da advogada Isabelle Naya, o cuidado com o orçamento é constante. Ela explica que há um planejamento das despesas fixas, como moradia, plano de saúde, educação, impostos e alimentação, além de ser estipulado um valor aproximado para os gastos mensais com as compras no supermercado. “Para mim, o mais difícil de controlar são as despesas variáveis, como um livro a mais que é pedido na escola ou quando um dos meus filhos adoece”, conta.

Casada há sete anos, Isabelle diz que a família está constantemente buscando não ultrapassar a receita gerada pelo  casal, mas lembra já ter sido preciso pegar um empréstimo no banco, devido a uma emergência. “Não contabilizamos todos os pequenos gastos, mas temos o mínimo de controle possível para que pedir empréstimo ou estourar o cartão de crédito não sejam comportamentos frequentes”, avalia.

Como estratégia para manter a saúde financeira da família, a advogada e o marido costumam planejar com antecedência e investir em uma poupança, quando decidem realizar uma viagem ou trocar de veículo. Isabelle diz ter percebido que a família controla bem os gastos, nesses casos, apesar de não se classificar como alguém que nunca consome supérfluos, pensando em ter um dinheiro “extra” no final do mês, para colocar na poupança. “Mas pretendo que isso se torne uma realidade a partir do momento que conseguirmos nos estabilizar financeiramente”, conclui.
 

Materia Publicada no Jornal Tribuna do Norte
25 de Julho de 2010
Sílvia Ribeiro Dantas - repórter de Economia
 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Semana de Incentivo a leitura abre portas para pacientes


Durante os dias 19 e 23 de julho o Hospital Psiquiátrico Severino Lopes realizou uma semana inteira voltada para o  incentivo à leitura. O projeto teve como objetivo dar a oportunidade aos  pacientes de desenvolverem o gosto pela leitura. 

A semana contou com a exposição de vídeos ilustrativos,  oficina de textos , gincana, dinâmicas, campeonato de leitura e a criação de um livro com a história de vida dos pacientes.

Mais de 30 pacientes participaram das atividades, todos levaram sem dúvida algum aprendizado e experiências positivas. Como o paciente Marcelo Gomes que gostou tanto das atividades,  que disse querer voltar a estudar.


Biblioteca

Para realização da semana de incentivo à leitura o hospital iniciou dia 1º de julho uma campanha de doações de livros paradidáticos para a renovação do acervo da biblioteca. Mais de 400 doações foram recebidas entre livros didáticos, paradidáticos e revistas.

Por conta da grande demanda os livros ainda estão em fase de catalogação e em breve estarão à disposição para empréstimo. Pacientes e funcionários que se interessarem poderam pegar qualquer título por 15 dias, podendo renovar o o empréstimo por mais 15 dias.











Livros com a história de vida dos pacientes

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mentes divididas

A esquizofrenia ainda é fonte de sofrimento. Mas os atuais tratamentos permitem aos doentes uma vida próxima do normal. Matéria publicada na Revista Veja, ed. 2063 fala sobre pessoas que se descobriram com a doença e sobre a esquizofrenia no nosso país. Leia aqui. 




Era março de 1979. Aos 20 anos, Carlos Tolovi cursava o primeiro ano de administração de empresas na PUC de São Paulo. Numa manhã, como sempre fazia antes de entrar em classe, ele foi até a lanchonete da universidade tomar um café. Uma amiga apareceu e pediu um gole da bebida. Tolovi passou-lhe a xícara. Ao beber novamente o café, o rapaz sentiu um gosto estranho, amargo demais. No ato, ele teve a certeza de que havia sido envenenado. Voltou correndo para casa, enjoado. Vomitou durante toda a tarde – o que, em sua lógica, confirmava a suspeita de que a moça tentara matá-lo. Não era nada disso, claro. Naquela manhã, Tolovi havia adentrado o inferno da esquizofrenia. Ele passou a ser acossado por delírios persecutórios. A visão de um grupo de pessoas conversando, por exemplo, podia ser interpretada como um sinal inequívoco de que algo estava sendo tramado contra ele. Aos delírios, seguiam-se crises profundas de isolamento. A vida foi suspensa. Mas, graças aos remédios, às sessões de psicanálise e aos encontros com o grupo de auto-ajuda Fênix, desde 2005, Tolovi está livre dos surtos. "Quando fico duas noites sem dormir e perco o apetite, já sei que a coisa está vindo e imediatamente procuro o meu médico para que ele aumente as doses da medicação", diz.

Com cerca de 1 milhão de vítimas e 56 000 novos casos a cada ano no Brasil, a esquizofrenia é uma psicose devastadora. Solapa o raciocínio, a percepção, o afeto, a vontade. Além de sofrerem delírios, os doentes são acometidos de alucinações. Escutam vozes, vêem seres imaginários. A esses surtos intercalam-se períodos de uma apatia mortificante, marcados por lentidão e desordem de pensamento. "Mais do que qualquer sintoma, a característica definidora da doença é o profundo sentimento de incompreensibilidade e inacessibilidade que o paciente provoca nas outras pessoas", escreve a americana Sylvia Nasar, no livro Uma Mente Brilhante, a biografia do matemático John Nash, hoje com 80 anos e diagnosticado aos 30. A maioria dos surtos esquizofrênicos dura de um a seis meses. Mas o horror continua mesmo quando eles passam. A lembrança dos acessos geralmente é forte demais para ser cancelada, e o doente passa a viver na expectativa de que outros ocorram. "Poucos transtornos comprometem tantas funções cerebrais como essa doença", diz Wagner Gattaz, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Descrito pela primeira vez no fim do século XIX, o transtorno foi chamado de esquizofrenia em 1908, pelo psiquiatra suíço Eugen Bleuler (1857-1939). A palavra é resultado da junção dos termos gregos skizo (divisão) e phrenos (espírito). Doença da divisão do espírito, portanto.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Pacientes do HPPSL embarcam em aula passeio pelo Rio Potengi


Cerca de 30 pacientes do Hospital Psiquiátrico Prof. Severino Lopes conheceram de perto o Rio Potengi a bordo do barco-escola Chama - maré, do Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – IDEMA/RN. A aula aconteceu no dia 19 de julho com saída às 14h30 do hospital, até o local de embarque no Iate Clube.

O Barco Escola é um barco tipo catamarã que realiza um trabalho de educação ambiental com a comunidade.  
O projeto
O objetivo principal da aula-passeio é proporcionar aos estudantes e professores da rede pública e privada de ensino do Rio Grande do Norte e da sociedade civil, uma estrutura flutuante que funcione como espaço pedagógico de educação ambiental, voltado para uma visão crítica e reflexiva sobre questões ambientais do rio Potengi, privilegiando a região do seu estuário, dentro de uma perspectiva multidisciplinar, abordando aspectos ambientais, bio-ecológicos, históricos, culturais, geográficos, econômicos e sociais.

O projeto acontece em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar – FUNDEP e da Universidade Potiguar – UnP.









Dia do amigo?


O Dia do Amigo surgiu na Argentina por influência de Enrique Ernesto Febbraro, que se inspirou na chegada do homem à lua em dia 20 de julho de 1969. 

Considerando a conquista não somente uma vitória científica, como também uma oportunidade de se fazer amigos em outras partes do universo. Assim, durante um ano, o argentino divulgou o lema “Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro”.

Aos poucos a data foi sendo adotada em outros países e hoje, em quase todo o mundo, o dia 20 de julho é o Dia do Amigo , é quando as pessoas trocam presentes, se abraçam e declaram sua amizade umas as outras.

No Brasil, o dia do amigo, também, é comemorado em 20 de julho. Em outros países, como os Estados Unidos, comemora-se, no primeiro domingo de agosto, o Dia Internacional da Amizade.

Aproveite este dia e dê um abraço, mande mensagens, ligue e demosntre a sua amizade!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Programe seu PC para poupar energia

Gerenciamento de Energia. Esta é a opção que os usuários de computador podem escolher, no Painel de Controle dos micros, para programá-los para economizar energia elétrica.  Afinal, o monitor gasta tanto quanto uma lâmpada de 100 watts. Deixá-lo ligado desnecessariamente pode, portanto, fazer diferença na conta de luz. 
 
Em vez de desligar sua máquina toda vez que for tomar um cafezinho, você pode programá-la para poupar alguns quilowatts, seguindo as seguintes instruções:
  1. Vá ao painel de controle (Iniciar, Configurações, Painel de Controle) e escolha a opção "Gerenciamento de energia"
  2. No campo "esquema de energia", escolha a opção "em casa/escritório". Provavelmente você deverá estar usando no momento a opção "sempre ligado".
  3. No campo logo abaixo, "configurações para o esquema de energia", escolha o tempo que você acha mais adequado antes que seu computador entre em modo de espera.
  4. No campo "Desligar monitor", escolha o tempo de espera antes do seu monitor desligar. A luz espia do monitor ficará piscando e bastará um leve toque no mouse para que ele desperte novamente.
Para saber quantos quilowatts seu computador gasta por mês, utilize o Simulador de consumo de energia criado pela equipe do JFService. Na opção Computador/Impressora/Estabilizador, digite o número de horas em que seu micro está ligado por mês e confira o resultado. Faça o mesmo na opção lâmpada de 100 watts, para ver quanto seu monitor gasta em energia por mês (já que o consumo estimado da lâmpada e do monitor são o mesmo).

sexta-feira, 16 de julho de 2010

É lei: Rio de Janeiro sem sacolas

Começa a valer a partir de hoje a lei estadual que obriga os comerciantes a deixarem de fornecer sacolas plásticas no Rio de Janeiro
Tem início hoje, no Rio de Janeiro, a fiscalização da lei estadual 5.502, que entrou em vigor há um ano. De imediato, os estabelecimentos comerciais não vão retirar as sacolas plásticas de circulação, mas precisam oferecer alternativas ao seu consumo. Eles podem escolher entre fornecer uma sacola retornável ao cliente; trocar 50 sacolas por um quilo de arroz, feijão ou outro produto da cesta básica ou, então, dar no mínimo R$ 0,03 de desconto a cada cinco itens comprados por consumidores que dispensarem as sacolas. 

Outras medidas a serem tomadas por estabelecimentos de grande e médio porte é a disponibilização de um espaço onde as sacolas sejam recolhidas para reciclagem. Além disso, os comerciantes devem colocar placas educativas que informem que as sacolas demoram mais de 100 anos para se decompor, fazem mal ao meio ambiente e a todos nós. 

Em entrevista ao Bom Dia RJ, da TV Globo, a gerente de educação ambiental do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), Pólita Gonçalves, lembrou que desde que a lei entrou em vigor, há um ano, 600 milhões de sacolas deixaram de circular no Rio de Janeiro. “O objetivo é desbanalizar o consumo. Essa lei tem função mais educativa que punitiva”, defende.

Com informações do site: Instituto Brasileiro de Florestas

Sem estresse e com mais saúde

1 - O estresse nada mais é do que a força que mantém o nosso instinto de sobrevivência. É a reação de luta ou fuga do organismo frente a um perigo eminente. No entanto, há um limite saudável para suportar estas alterações. O excesso ou a ausência do estresse em nossas vidas podem ser prejudicial.

2 - A intensidade desta reação depende da nossa capacidade de tolerância, que irá determinar se o estresse irá evoluir de forma positiva ou negativa.

3 - A nossa adaptação às mudanças não é tão rápida. Esta defasagem contribui para que passemos a viver cada vez mais em estado de alerta, tensão com reflexos rápidos e acelerados, assim tornando-se cada vez mais difícil dedicarmo-nos a momentos de reflexão.

4 - Somente quando chegamos ao limite é que passamos a prestar atenção aos sinais emitidos pelo nosso corpo. Geralmente estes sinais só são percebidos quando atingimos a exaustão.

5 - A origem de tantos problemas deve-se ao fato de estarmos vivendo sempre em função de agrada expectativas alheias. A cura chega no momento em que retomamos nossa essência, quando resgatamos a sensibilidade.

6 - Para isso, é preciso confiar e princípios universais, como o autoconhecimento, a ação correta, o amor, a paz, a verdade e a não-violência.

7 - Outro caminho para esta busca é cuidar da saúde dos nossos sentidos, procurando sempre ver, ouvir, sentir e falar o bem.

8 - Reavalie e reflita sobre o significado do estresse. esta são boas ferramentas para controlar situações. Lembre-se que ninguém pode fazer isto por você!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tenha uma horta em casa

Cultivar uma horta orgânica, independente do tamanho e da variedade de alimentos plantados, é sempre bom. Bom para a saúde e o bem-estar da família, que irá ingerir alimentos mais saudáveis e livres e agrotóxicos, e também para o meio ambiente, que deixará de receber produtos químicos e ter seus recursos naturais, como solo e água, explorados de forma insustentável. Fazer uma horta em casa aumenta o seu contato com a natureza e economiza nas feiras e supermercados.

É preciso ficar atento e tomar alguns cuidados na hora de montar a sua horta. Elas podem ser feitas em todos os tipos de casa e apartamentos, só precisam ser adaptadas ao espaço e aos recursos disponíveis.

Preparativos

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Confira o clima, o solo, o local de plantio e as espécies antes de começar sua horta

Antes de iniciar sua horta, fique atento aos seguintes fatores:

Clima – ele é determinante na adaptação de certas culturas e deve ser levado em consideração na seleção de variedades. As diferenças entre estações, quanto à temperatura e volume de chuva devem ser verificados, servindo como base para um calendário de épocas de plantio.
Solo - muita atenção ao tipo e cuidado do solo. O solo é considerado um organismo vivo, que interage com a vegetação em todas as fases de seu ciclo de vida. Devem ser analisados em seus aspectos físico (textura e estrutura), químico (nutrientes) e biológico (organismos vivos existentes no solo).
Local – o lugar da instalação da horta tem de ser de fácil acesso, maior insolação possível, água disponível em quantidade e próxima ao local. Não devem ser usados terrenos encharcados. Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para aproveitar melhor o sol. No local da horta não é aconselhavel a entrada de galinhas, cachorros ou coelhos.
Espécies – escolha com cuidado o tipo de vegetal que você irá plantar. Cada espécie precisa de um tipo de tratamento e possui um ciclo de crescimento próprio. Informe-se na hora de comprar as mudas e sementes e verifique se aquele tipo irá se adequar à sua horta.

Dentro de casa

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Dentro de casa, prefira os vasos e as espécies menores, como temperos/Foto: Drang
Para montar uma horta em espaços pequenos, como apartamentos, prefira os vasos. Eles podem ser de qualquer tamanho, apenas assegure-se de só plantar espécies que irão se adaptar ali.
Passo a passo:
1. Escolha um vaso com furos;
2. Encha um terço do vaso com brita ou pó de brita, para a drenagem;
3. Coloque uma mistura de duas partes de terra, uma parte de composto orgânico e uma parte de húmus até a borda do vaso;
4. Espalhe um pouco de areia;
5. Plante as mudas;

Em espaços médios

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Use sempre adubos orgânicos, como os compostos

Se você dispõe de um espaço um pouco maior, pode plantar as espécies diretamente na terra, em um canteiro. Você pode cultivar os mesmo alimentos indicados para os vasos, além de outros, que precisam de mais espaço.

Passo a passo:
1. Revolver o solo com enxada ou pá, deixando a terra bem solta e fofa;
2. Misturar o composto orgânico;
3. Deixar o canteiro 20 centímetros acima do nível do terreno;
4. A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,20 m;
5. Marcar os espaçamentos (exemplo: os pés de alface devem ficar a dois palmos um do outro);
6. Posicionar as mudas de maneira intercalada, em forma de triângulo, para evitar a erosão;
7. Misturar as sementes com areia e espalhar com a mão sobre o canteiro de maneira mais uniforme possível;
8. Regar pelo menos uma vez ao dia. Em regiões quentes, duas vezes ao dia até as mudas emergirem. Regar nas horas frescas, de preferência pela manhã.

Dicas:

  • Se o seu terreno é muito argiloso, acrescente areia junto com o adubo, para ele ficar mais permeável à água.
  • A irrigação é fundamental para um bom crescimento. O sistema por gotejamento é o ideal.
  • Você pode colocar palha nos sulcos para evitar o crescimento de ervas-daninhas.
  • Os tempos de crescimento de cada verdura, cada fruta e cada legume são diferentes, assim como as estações do ano em que cada um deve ser plantado. Informe-se bem a respeito e confira a tabela abaixo para saber quando plantar cada muda.

Troque as garrafas e copos plásticos

O Brasil é um país tropical e o calor faz parte da rotina de muitas pessoas por aqui. Nesse clima, nada como beber bastante água para garantir a hidratação e manter a saúde em dia. Mas para fazer bem ao seu corpo e ao meio ambiente, evite usar garrafas e copos plásticos em excesso.

Essas garrafas e copos são altamente descartáveis e acabam no lixo após serem utilizadas uma única vez. Esses materiais nem sempre são reciclados e podem levar até 500 anos para se decompor, poluindo o meio ambiente e matando animais, que costumam ingerir pedaços desses objetos pensando ser alimento.

Para evitar que todo esse plástico acabem em aterros, a solução é simples: não os compre, ou compre o mínimo possível. Prefira garrafas reutilizáveis, como squeezes, e no trabalho, leve um copo de vidro ou uma caneca para usar no lugar do copo plástico.



Mas alguém pode alegar: "Vamos gastar mais água para lavar as canecas!". Saiba que a quantidade de água que gastamos nessa lavagem é menor que a usada na fabricação dos descartáveis e, para estes copinhos serem reciclados, também precisariam ser lavados. Outro problema é que a reciclagem dos copinhos plásticos ainda é muito cara, por isso não é muito utilizada.



 

Justiça com sensibilidade

Decisão de juíza do Paraná, que impediu o despejo de uma família com filho doente por conta de uma dívida de R$ 117 mil, mostra o lado humano e inovador dos tribunais

img.jpg INOVAÇÃO
A juíza Anne  reverteu uma verba do fundo pecuniário, que reúne o montante
pago à Justiça por condenados, para liquidar a dívida dos Guidi (a cima)

"Eu sou seu filho. Você cuida de mim?” Vítor repetia essa pergunta rotineiramente, sempre ao voltar da escola. “Ele percebia que era diferente das outras crianças”, lembra Gricelde Thomaz Guidi. Vítor manifestara os primeiros sinais da gangliosidose GM1 – uma doença genética rara que provoca progressivas perdas cognitivas e motoras – aos 4 anos e meio. Não tinha mais firmeza nas mãos nem nas pernas. Já não podia escrever ou desenhar e começou a levar tombos com frequência. Vítor nunca conseguiu aprender, por exemplo, a andar de bicicleta. Passou por cinco longos anos de exames e terapias até que os médicos fechassem o diagnóstico. “Era uma guerra contra o desconhecido”, conta o pai, Adolfo Guidi. “Gastamos tudo o que tínhamos e o que não tínhamos.” A família vendeu carros, entrou no cheque especial, estourou o cartão de crédito, parou de pagar as prestações da casa. Para piorar, num dos períodos mais difíceis da enfermidade, Adolfo ficou desempregado.


Os Guidi só não foram despejados porque cruzaram o caminho de Anne Karina Amador Costa, uma juíza federal de 39 anos, mãe de três garotos, que tomou uma decisão inusitada. Ela recorreu ao fundo pecuniário da Vara Criminal de Curitiba, que administra o montante pago à Justiça por condenados na capital paranaense, e determinou a quitação do imóvel. “Esse dinheiro, em geral, é destinado a projetos assistenciais, para o auxílio a pessoas carentes. Por que, então, não usá-lo para ajudar essa família?”, pondera a juíza. Apesar de a Caixa Econômica Federal ter dispensado os juros e a correção monetária, o que reduziu a dívida de R$ 117 mil para R$ 48 mil, os Guidi não teriam condições de saldá-la. “Se eles perdessem a casa, não poderiam cuidar do filho e o pai também não teria mais onde trabalhar”, alega Anne Karina. “Foi uma decisão surpreendente e inédita no Brasil”, afirma Martin Roeder Filho, advogado da família.

A juíza se sensibilizou porque, numa das audiências, Adolfo foi acompanhado do filho e pediu permissão para explicar as razões da inadimplência. Contou que, quando perdeu o emprego, passou meses mergulhado na internet e nos livros estudando a enfermidade de Vítor. E que, diante da dificuldade de se recolocar no mercado e da dependência crescente do menino, decidiu abandonar a carreira de engenheiro mecânico para se dedicar exclusivamente a ele. Adolfo montou uma pequena oficina de automóveis no quintal da residência para acompanhá-lo de perto. Ganha R$ 800 por mês – cerca de 15% do salário que recebia como engenheiro. O valor, somado ao que Gricelde tira na função de costureira e bordadeira, mal dá para as despesas básicas da casa. “Levamos uma vida muito regrada”, afirma Gricelde.

“Em geral, esse dinheiro é destinado a projetos assistenciais.


Por que, então, não usá-lo para ajudar essa família?”


Anne Karina Amador Costa, juíza federal de Curitiba

Vítor tem 21 anos, cerca de 1,65 m de altura e pesa mais de 60 quilos. À medida que foi crescendo, se tornou cada vez mais penoso para a mãe ficar sozinha com ele. “É difícil tirá-lo da cama. Vítor também gosta muito de brincar no chão, mas eu não tenho força para colocá-lo na cadeira de rodas”, afirma Gricelde. “Uma vez, quase o derrubei no banho.” Durante um período da doença, enquanto Adolfo trabalhava fora, era Gricelde que tinha de dar conta do menino e da caçula Gabrielle, hoje com 12 anos. “Era muito sofrimento. Vítor é como um bebê. Não fala. Baba o tempo todo. Coloca tudo o que encontra na boca. Se está sol, fica na cadeira de rodas, no quintal. Se está calor, fica deitado na rede”, diz a mãe. À tarde, Adolfo leva Vítor e Gabrielle à escola. Todos a bordo de um Fiat Prêmio azul-marinho, ano 1986, que praticamente se arrasta pelas ruas da cidade.

Apesar dos problemas, quem conhece os Guidi sabe que eles não são de ficar reclamando. Num dos picos de agravamento da doença, Adolfo saiu para passear com Vítor e viu o filho, de repente, ficar com os músculos todos contraídos, pálido e sem expressão. “Foi uma crise em que ele perdeu muitos neurônios”, lembra Adolfo. Os médicos não sabem explicar por que, depois de 17 anos dos primeiros sintomas da gangliosidose GM1, Vítor continua vivo. Adolfo acredita que a alimentação especial, rica em vitaminas e cálcio, e a ingestão de uma enzima manipulada tenham ajudado a frear a evolução do quadro. De acordo com a literatura médica mundial, a sobrevida de quem sofre do tipo 2 da doença, o mesmo de Vítor, é de três a dez anos. “Ninguém morre de uma doença cerebral. Mas em decorrência de outros problemas, como pneumonia ou outras infecções”, explica Laura Bannach Jardim, chefe do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. “Esse rapaz está vivo porque está sendo muito bem cuidado.”


terça-feira, 13 de julho de 2010

Compare os custos entre a caneca e o copinho

Você sabia que sai muito mais barato usar uma caneca de porcelana ou plástico em vez de copos descartáveis?

Experimente fazer as contas com o número de funcionários do seu setor e veja como faz bem ser ecologicamente correto.
Compare:
    • COPOS PLÁSTICOS: R$ 18,72 por pessoa ao ano (usando 2 copos por dia, a R$ 0,03 cada)
    • CANECA PLÁSTICA: R$ 2,13 cada
    • CANECA DE PORCELANA: R$ 2,50 cada



       

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Hospital Psiquiátrico arrecada livros para pacientes


Entre os dias 19 e 23 de julho o Hospital Psiquiátrico Severino Lopes realiza uma semana de incentivo à leitura, com o objetivo de dar a oportunidade aos seus pacientes de desenvolver o gosto pela leitura e oferecer mais uma opção de atividade terapêutica. 

Para realização da semana de incentivo à leitura o hospital iniciou dia 1º de julho uma campanha de doações de livros paradidáticos para a renovação do acervo da biblioteca. Os interessados em contribuir com livros podem fazer suas doações no Hospital que fica na Avenida Romualdo Galvão, 1402, ou entrar em contato pelo telefone 4005-3279.

Na mira da Educação
Outras atividades relacionadas à leitura e educação já acontecem no hospital, como o projeto de alfabetização dos pacientes que atualmente conta com alunos cerca de 20 alunos.  Outro projeto em andamento é o “Trabalhando e Aprendendo”, no qual os funcionários da instituição têm aulas diariamente, a fim de concluir o ensino fundamental e médio. 

Para Lourdinha Vasconcelos, pedagoga da entidade a campanha de incentivo à leitura é muito favorável no tratamento dos pacientes surgindo como uma atividade extra durante a sua estadia no hospital, além da oportunidade de aprendizado proporcionada pelo hábito da leitura.

Dicas de postura correta no computador

Quem passa o dia em frente ao computador, muitas vezes esquece da postura e melhor forma de trabalhar diante da máquina. Seguem dicas que sem dúvida vão auxiliar e aliviar as possíveis consequências de uma má postura. 
  • Mantenha o topo da tela do vídeo ao nível dos olhos e a distância certa de um comprimento de um antebraço.
  • Mantenha a cabeça e pescoço em posição reta e ombros relaxados.
  • Vídeo na altura dos olhos e a cerca de um antebraço de distância ou 45 cm a 70 cm.



  • Mantenha o antebraço, punho e mãos em linha reta (posição neutra do punho) em relação ao teclado. 
  • Mantenha o cotovelo junto ao corpo num ângulo de 90º. 
  • Mantenha a região lombar apoiada no encosto da cadeira ou no suporte das costas.
  • Mantenha um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira.
  • Mantenha ângulo de 90º para as dobras do joelho e do quadril.
  • Mantenha os pés apoiados no chão ou use um descanso para os pés.

terça-feira, 6 de julho de 2010

São João do HPPSL é um sucesso


Como todos os anos o Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes não podia deixar de realizar seu Arraiá Junino. A festança que aconteceu na terça-feira (22) teve a presença, quadrilha da SEMOB, quadrilha matuta dos pacientes, quadrilha improvisada, comidas e brincadeiras típicas.
Os preparativos para a festa começaram cerca de 1 mês antes da festa, com ensaios da quadrilha, e confecção dos ornamentos para a festa. 
Confira as fotos:

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