A Sociedade Professor Heitor Carrilho (SPHC) foi agraciada com a Comenda Dorina Nowill, premiação anual do Senado Federal a instituições e personalidades que se destacam por seu trabalho junto às pessoas com necessidades especiais. A solenidade ocorreu no último 06/12, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, sendo a SPHC indicada para premiação pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN).
Filho de um dos fundadores e atual membro da diretoria da Clínica, Cláudio Fernandes Lopes, recebeu a Comenda das mãos de Zenaide. Em sua fala, a parlamentar frisou que é dever do Estado garantir uma sociedade inclusiva. “Deficiente é a sociedade que não inclui as suas pessoas com deficiência”, definiu a senadora.
A entrega do prêmio aconteceu em solenidade no plenário do Senado Federal, em Brasília, nesta terça (03/12), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
A Sociedade Professor Heitor Carrilho foi fundada em 1955 por um grupo liderado pelo médico psiquiatra, Severino Lopes, para atuar de forma pioneira na reabilitação, educação e inclusão de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Desde então, o trabalho ampliou-se para a assistência também de pessoas com deficiências e com dificuldades de aprendizagem.
Em Natal, a Sociedade mantém o Centro Especializado em Reabilitação, CER, que atende 480 pessoas com deficiência física ou intelectual em serviços de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, psiquiatria, ortopedia e neurologia; 380 pessoas com deficiências em apoio escolar e oficinas terapêuticas (dança, esporte, teatro e artes manuais e profissionalizantes); além de 80 crianças da educação infantil. Também é mantenedora do Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes.
Quem foi Dorina de Gouvêa Nowill
Dorina de Gouvêa Nowill, nasceu em 29 de maio de 1919, em São Paulo. A perda da visão aconteceu aos 17 anos de idade, em decorrência de uma doença não-diagnosticada. Educadora de formação, Dorina passou a atuar em prol das pessoas com deficiência visual, com atuação destacada nacional e internacionalmente, tendo sido presidente do “Conselho Mundial para o Bem-estar dos Cegos”, hoje, União Mundial dos Cegos; e tendo criado, em 1946, a Fundação Para o Livro do Cego no Brasil, que deu impulso para a luta em prol da confecção e disponibilização de obras em braile.
Hoje, a Fundação Dorina dá continuidade ao trabalho iniciado por ela, que morreu aos 91 anos, em 2010.
A Comenda Dorina Nowill foi criada em 2013 pelo Senado Federal e todos os anos premia personalidades ou instituições que tenham contribuições relevantes na defesa das pessoas com deficiência no Brasil.
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