
Desta forma, o Hospital Especializado
em Psiquiatria passa a integrar a RAPS, corrigindo uma distorção existente que
negava a importância do hospital especializado nos momentos de crise aguda e
como um dos componentes do cuidado em saúde mental. Entendemos que o funcionamento
em rede é importante para que os diversos serviços possam dialogar entre si e
atuar de forma conjunta sem interrupções da assistência ao paciente. A rede,
como publicado na Nota, deve ser harmônica e complementar.
Nas últimas décadas convivemos com o
fechamento de diversos leitos psiquiátricos no Sistema Único de Saúde, deixando
milhares de pessoas desassistidas em todo o país. Em contrapartida houve um
crescimento das clínicas e leitos particulares. Caminhávamos para negar o
acesso as pessoas de baixa renda ao tratamento hospitalar psiquiátrico. No
entanto, os leitos particulares e de convênios continuariam a existir comprovando
a sua importância nos momentos de crise aguda.
Há um grande desconhecimento da
população acerca da doença mental. Nos períodos de crise, o indivíduo pode
colocar sua própria vida e/ou de terceiros em risco, sendo imprescindível a
existência de ambiente seguro para seu reequilíbrio mental.
Consideramos essencial esse novo
olhar para a psiquiatria e para o portador de transtorno mental, garantindo o
direito do cidadão ao acesso ao tratamento de qualidade, eficiente e com bases
científicas.
Parabéns ao Ministério da Saúde e a Coordenação-Geral
de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas!!
Que sigamos no caminho do bem e com o olhar voltado sempre para o melhor
para o portador de transtorno mental e dependente químico de nosso país!
Direção Geral
Hospital
Psiquiátrico Prof.º Severino Lopes
Um comentário:
Ruim é quando o cara é paranoico e não aceita ajuda e tratamento porque desconfia que os doutores só querem dopar ele.
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