quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Psiquiatra Antônio Geraldo recebe o título de cidadão natalense

O psiquiatra elevou o nome da Associação Brasileira de Psiquiatria e a temática da saúde mental ao abraçar campanhas contra a psicofobia e o Setembro Amarelo, e disseminar no município de Natal um novo olhar sobre a saúde mental.

Quem ainda não ouviu falar do psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, certamente conhece as campanhas setembro amarelo e contra a psicofobia, ações que foram criadas durante a sua gestão na Associação Brasileira de Psiquiatria e ganharam repercussão nacional. Nome reconhecido internacionalmente na área de psiquiatria, o médico Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), recebe nesta sexta-feira(13) o “Título de Cidadão Natalense”, durante solenidade que acontecerá no auditório da Associação Médica do Rio Grande do Norte, às 16h. 

Em Natal, Dr. Antônio Geraldo trabalhou em conjunto com a Associação Norte-Rio-Grandense trazendo o Congresso Brasileiro de Psiquiatria e eventos de âmbito nacional para a cidade, movimentando a economia local com a divulgação turística da cidade e fortalecendo a temática da saúde mental no município. Além disso, é um grande parceiro da Associação dos Familiares e Amigos dos Doentes Mentais do Rio Grande do Norte(AFDM-RN), disponibilizando suporte técnico para realização de campanhas da entidade.

A homenagem acontece por iniciativa a vereadora Nina Souza (PDT), que acolheu a sugestão do atual presidente da AFDM o professor Sid Marques Fonseca.

Segundo Nina Souza, é mais do que justa a homenagem prestada ao médico Antônio Geraldo, que é natural de Montes Claros (MG). De acordo com a vereadora, mesmo sendo um nome reconhecido nacionalmente, ele sempre se mostrou “um apaixonado por Natal”. Para ela, graças a essa ligação do homenageado com a capital potiguar, Natal já sediou, por diversas oportunidades, eventos de abrangência nacional na área de psiquiatria. 

Já na opinião de Sid Marques Fonseca, que também é membro da Federação Nacional das Associações em Defesa da Saúde Mental, o médico que se tornará cidadão natalense proporcionou o incentivo a inúmeras campanhas de conscientização no estado do Rio Grande do Norte, entre elas o combate a Psicofobia e a Companhia de Prevenção ao Suicídio (Setembro Amarelo). “Trata-se de uma referência internacional em movimentos de esclarecimento dos direitos à saúde, em prol dos pacientes com transtornos mentais”, explica Fonseca.




sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Sociedade Professor Heitor Carrilho recebe Comenda no Senado Federal

A Sociedade Professor Heitor Carrilho (SPHC) foi agraciada com a Comenda Dorina Nowill, premiação anual do Senado Federal a instituições e personalidades que se destacam por seu trabalho junto às pessoas com necessidades especiais. A solenidade ocorreu no último 06/12,  Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, sendo a SPHC indicada para premiação pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN).

Filho de um dos fundadores e atual membro da diretoria da Clínica, Cláudio Fernandes Lopes, recebeu a Comenda das mãos de Zenaide. Em sua fala, a parlamentar frisou que é dever do Estado garantir uma sociedade inclusiva. “Deficiente é a sociedade que não inclui as suas pessoas com deficiência”, definiu a senadora.

A entrega do prêmio aconteceu em solenidade no plenário do Senado Federal, em Brasília, nesta terça (03/12), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

A Sociedade Professor Heitor Carrilho foi fundada em 1955 por um grupo liderado pelo médico psiquiatra, Severino Lopes, para atuar de forma pioneira na reabilitação, educação e inclusão de pessoas com distúrbios psiquiátricos. Desde então, o trabalho ampliou-se para a assistência também de pessoas com deficiências e com dificuldades de aprendizagem.

Em Natal, a Sociedade mantém o Centro Especializado em Reabilitação, CER, que atende 480 pessoas com deficiência física ou intelectual em serviços de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, psiquiatria, ortopedia e neurologia; 380 pessoas com deficiências em apoio escolar e oficinas terapêuticas (dança, esporte, teatro e artes manuais e profissionalizantes); além de 80 crianças da educação infantil. Também é mantenedora do Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes.

Quem foi Dorina de Gouvêa Nowill

Dorina de Gouvêa Nowill, nasceu em 29 de maio de 1919, em São Paulo. A perda da visão aconteceu aos 17 anos de idade, em decorrência de uma doença não-diagnosticada. Educadora de formação, Dorina passou a atuar em prol das pessoas com deficiência visual, com atuação destacada nacional e internacionalmente, tendo sido presidente do “Conselho Mundial para o Bem-estar dos Cegos”, hoje, União Mundial dos Cegos; e tendo criado, em 1946, a Fundação Para o Livro do Cego no Brasil, que deu impulso para a luta em prol da confecção e disponibilização de obras em braile.
Hoje, a Fundação Dorina dá continuidade ao trabalho iniciado por ela, que morreu aos 91 anos, em 2010.
A Comenda Dorina Nowill foi criada em 2013 pelo Senado Federal e todos os anos premia personalidades ou instituições que tenham contribuições relevantes na defesa das pessoas com deficiência no Brasil.

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