“Incrivelmente
enriquecedor, culturalmente rico!”, foram as palavras da paciente Raquel
Torres, que resumiu de forma clara o que foi a atração “60! Década de arromba”, ocorrido na última sexta-feira (6), no Teatro Riachuelo.
A ida ao teatro assistir ao Documentário Musical foi proporcionada pelo Hospital Psiquiátrico Professor Severino Lopes, por meio de doação da Rede de Entretenimento LTDA - ME, em contrapartida social do projeto Pronac. O espetáculo, estrelado pela Cantora Wanderléa, ícone do movimento Jovem Guarda, proporcionou aos pacientes uma noite fantástica de muito entretenimento e cultura.
Para Raquel Torres, paciente do HPPSL, eventos culturais são de suma importância para o tratamento. “É fundamental para aqueles que estão em reabilitação, pois nos tira de um ambiente de internação para um momento de aprendizagem e entretenimento cultural. O evento foi fantástico!”, declarou Raquel. Ainda, a paciente Raissa Damasceno, também presente no teatro, complementou ressaltando que o espetáculo gerou mais conhecimento histórico para todos, não apenas na cultura musical nacional, mas também internacional, apresentando sucessos como The Beatles e Elvis Presley.
Durante todo o passeio os pacientes foram acompanhados pelos Enfermeiros Luis Augusto, Fabiana Cíntia, e outros 6 técnicos de enfermagem. A auxiliar em Praxiterapia, Noraide Maria, que também acompanhou o espetáculo, agradeceu a oportunidade de renovar a experiência no trabalho com os pacientes. “Todos os dias sou surpreendida por algo novo que eles me ensinam. Para mim é gratificante ensinar ao mesmo tempo que aprendo com cada um deles”, conta Noraide.
60! Década de arromba
O show utiliza-se de fotos, vídeos e depoimentos reais, somadas a cenas, textos e canções apresentadas ao vivo por 24 atores, cantores e bailarinos, para contar a história da década de 1960.
O diretor Frederico Redes, que dirigiu o documentário, conta que 60 foi uma década muito importante em vários aspectos, como nas artes, nos movimentos sociais e políticos e no avanço tecnológico. “Descobri durante o processo da peça que estávamos fazendo um documentário musical, em que cantamos toda a história sem utilizar nenhum personagem real. A única personagem que trazemos para a cena é a Wanderléa, interpretando ela mesma. Um luxo”, afirma Frederico.