terça-feira, 19 de junho de 2012

Alimentos anti-inflamatórios auxiliam a estética corporal


 Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena 

Novas pesquisas provam, a cada dia, ser possível atuar positivamente na idade biológica optando um estilo de vida saudável, atividade física moderada, alimentação balanceada e uma boa vida social saudável. No caso da estética corporal, a alimentação é geralmente relacionada com o emagrecimento. Entretanto, com os avanços na área da nutrição, podemos usar as características nutricionais de cada grupo alimentar para reduzir vários “inimigos da beleza”, como acnes, celulite, envelhecimento, flacidez e sobrepeso, entre outros.

Mas antes de iniciar um tratamento funcional estético a partir de quaisquer alimentos, temos que nos assegurar que a absorção dos nutrientes necessários ocorra efetivamente. É extremamente importante que o intestino esteja em pleno funcionamento. Para isso, devem-se incluir, na alimentação, cereais integrais (farelo de aveia, gérmen de trigo e arroz integral, por exemplo), frutas, verduras e legumes variados, além de um grande consumo de água e sucos. Em alguns casos, pode ser necessário um tratamento específico para restabelecer a flora microbiana intestinal. Todavia é necessário orientação de um nutricionista.

Quando falamos em tratamento estético, devemos partir do princípio de uma alimentação anti-inflamatória, uma vez que a alimentação habitual (carnes gordas, leite integral, alimentos refinados, doces, bebidas alcoólicas, embutidos e enlatados) é pró-inflamatória, ou seja, favorece o aparecimento da inflamação. Vale lembrar que a inflamação contínua (crônica) pode causar alterações celulares e contribuir para o surgimento de algumas doenças.

Existe uma grande variedade de alimentos que podem ser incorporados ao hábito alimentar, para que haja o benefício não só anti-inflamatório, mas também antioxidante. Os principais são:

Peixes: os peixes são fontes de proteínas leves e, apenas por isso, já deveriam ser mais utilizados na alimentação habitual, desde que em preparações adequadas (grelhados, e ensopado com legumes, por exemplo). No caso dos peixes de água salgada e profunda (salmão, atum, arenque sardinha, entre outros), podemos aproveitar a grande quantidade de ômega-3 que eles possuem;

Hortaliças: as hortaliças são fontes indispensáveis de muitas vitaminas, minerais e fibras. Os folhosos de cor verde-escuro são riquíssimos em nutrientes que combatem a inflamação e os radicais livres. Hortaliças de cor alaranjada são fontes de betacaroteno, um excelente antioxidante. O ideal é que se faça um rodízio das hortaliças, para que se consiga uma maior quantidade de nutrientes;

Frutas: assim como as hortaliças, é importante que haja uma variação constante das frutas consumidas. Frutas cítricas são fontes de vitamina C, que atua como antioxidante. Frutas vermelhas, além da ação antioxidante, atuam também contra a inflamação;

Castanhas: as castanhas de caju, castanha-do-pará, amêndoas e nozes são alimentos ricos em selênio, que atua como antioxidante, além de possuírem boas gorduras;

Sementes/Integrais: a linhaça, assim como os peixes de água salgada e profundas, é rica em ômega-3. Gergelim é possui grande quantidade de cálcio e fósforo, além de gordura de boa qualidade. O gérmen de trigo tem ação protetora contra a poluição. Quinua é excelente fonte de proteínas e gorduras boas e tem grande quantidade de vitaminas, fibras e minerais.

Retirado de : saudeplena.com.br

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